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Confira 10 dicas de como precificar um serviço de forma justa!

O trabalho freelancer tem te desmotivado a cada dia, pois só tem recebido “merreca” pelo seu esforço? Afinal, você sabe como precificar um serviço?

É possível definir uma tabela de preços pela hora de trabalho, nível de dificuldade, área de atuação, tipo de cliente, com base nos custos, entre outros fatores preponderantes.

Para gerir bem o seu dinheiro e não “cair em cilada”, acompanhe a leitura e confira 10 dicas preciosas para se valorizar e cobrar um preço que justifique seu trabalho!

1. Aumente o seu nível de conhecimento

Como precificar um serviço: leia de tudo

Embora a média de leitura brasileira seja de quase 3 livros inteiros por ano, eu acredito que você lê muito mais do que isso. Ou será que estou errado?

Uma das formas eficientes de ter segurança para apresentar seus preços é aumentar o “sarrafo” de conhecimento, de modo que você tenha um baita repertório produtivo.

Leia livros, e-books ou HQs, ouça podcasts, veja videocasts, participe de palestras, acompanhe eventos, realize cursos, entre outras formas de angariar assuntos.

Quanto mais você reforça o seu conhecimento sobre as milhares de áreas da vida, torna-se muito mais fácil produzir algo de qualidade e cobrar um valor justo.

2. Explore os nichos que manja mais

Não há problema algum em ser uma pessoa genérica, mas se alguém te perguntar: “no que você realmente se considera foda?”. O que você diria?

É importante saber sobre vários assuntos para ter o tal repertório que eu citei agora há pouco, mas não desfoque do seu propósito de negócio para abraçar o mundo.

Defina os nichos que manja mais, até visando a sua formação acadêmica, os seus assuntos de maior interesse ou as experiências que adquiriu ao decorrer da vida.

Você pode muito bem produzir um conteúdo específico que seja denso, mas utilizando outros conhecimentos para fazer analogias e, com isso, gerar relevância.

3. Calcule seus custos e despesas

Antes de pensar em como precificar um serviço, tenha em mente a importância de fazer o seu fluxo de caixa e registrar todos os gastos (custos e despesas) do mês.

Os custos são aqueles diretamente ligados à sua atividade-fim, ou seja, que são indispensáveis para você realizar o seu trabalho no dia a dia.

Já as despesas não estão diretamente ligadas à sua produção, sendo os gastos administrativos para manter o negócio funcionando sem interferências.

Tendo isso em vista, a partir dos seus gastos mensais, trimestrais, semestrais ou anuais, defina suas bases de precificação.

4. Esqueça a “grama verde” dos vizinhos

Não sei se você já passou por isso, mas em muitos grupos de freelancers tem sempre alguém que diz: “Que absurdo você cobrar esse preço! Eu cobro tanto e biriri bororó”

Você tem o mesmo conhecimento da pessoa? Tem o mesmo custo de vida? Os mesmos recursos de tempo, energia e dinheiro para investir no seu negócio?

Pondere a opinião dos outros apenas como uma referência de como está o seu mercado de atuação, mas não como uma “verdade inquestionável”.

Só você sabe da dimensão dos seus problemas e “onde o calo aperta”, portanto, siga seu rumo e faça comparações apenas com o seu “eu” mais novo.

5. Dê seu preço com confiança

Não sei se te avisaram antes, mas saiba que os clientes não mordem. Ninguém está com uma peixeira ou arma de fogo apontada na sua cabeça na hora de precificar.

Dê seu preço com total convicção do que está fazendo, pois negociar é praticamente um jogo de xadrez e se os seus clientes perceberem a sua insegurança: xeque-mate.

Depois de fazer todos os seus cálculos de gastos, analise o serviço e defina quanto pretende cobrar por ele sem parecer inexperiente demais ou um tremendo oportunista.

Pense em uma margem de segurança coerente com o seu esforço também, pois tem muitos clientes que gostam de pechinchar e pedir um desconto maroto.

6. Entenda bem o projeto antes de aceitar

Como precificar um serviço: reunião de pauta

Um dos maiores erros no começo de qualquer profissional freelancer é ter o “zoião” e querer fazer tudo que aparece pela frente — às vezes sem entender nada do assunto.

Converse de uma maneira franca com os seus clientes, até mesmo para extrair orientações sobre o segmento que atuam e possível expectativa sobre o projeto.

Com uma comunicação agradável é possível clarear as ideias, ter criatividade para fazer excelentes conteúdos, superar as expectativas e firmar parcerias estratégicas.

Quando o projeto faz sentido, a tendência é levar menos tempo para produzir e, logicamente, entregar algo de qualidade que ajude na questão de como precificar um serviço.

7. Profissionalize seu negócio

Quando eu digo “profissionalizar o negócio” vai muito além de ser MEI e emitir notas fiscais — embora sejam fatores que ajudam muito na percepção de credibilidade.

Não basta ser um profissional de marketing de conteúdo, design, diagramação, ciência de dados e outras vertentes, mas sim parecer uma pessoa realmente profissional.

Mesmo que você não tenha CNPJ e atue informalmente, o ideal é construir uma experiência de consumo que alia qualidade, bom atendimento, prazo e preço.

Ajuste o seu negócio conforme o seu amadurecimento como pessoa e empresa, de maneira que os outros percebam que você não está para brincadeira.

8. Seja eficaz quanto aos prazos

Vamos imaginar que você esteja em um restaurante, um fast food ou mesmo em sua casa e resolva pedir algo para comer. Se a comida demora, qual é a sua reação?

Partindo desse princípio, por que diacho você quer fazer tudo na última hora para entregar as coisas mais ou menos e correr o risco de atrasar?

Administrar bem o tempo é um dos princípios de produtividade que mais geram uma boa percepção, influenciando demais na hora de saber como precificar um serviço.

Pegue apenas as tarefas que dará conta, tenha foco para se desligar das distrações digitais e aprenda a ser uma pessoa organizada e disciplinada.

9. Valorize a relação esforço x saúde mental

Como precificar um serviço: esforço x saúde mental

Todos os serviços que você pega no mês estão compensando o seu esforço de fato ou já pensou em desistir de tudo várias vezes?

Analise se vale a pena o desgaste, por mais que tenhamos os boletos para pagar, os problemas cotidianos, a nova rotina pandêmica, entre outros aspectos.

A relação esforço x saúde mental é tão importante quanto a de risco x retorno em um investimento, sendo que em ambas é preciso ter equilíbrio e estratégia.

Além de pensar na grana, pondere as questões emocionais que podem influenciar na produção, tais como gatilhos, estresse, relacionamentos, filhos, estudo etc.

10. Acompanhe as métricas e revise os preços

Você seguiu todos os passos anteriores, definiu a sua tabela de precificação e está de parabéns por isso, mas saiba que o trabalho não acaba por aqui.

É primordial acompanhar métricas como ROI, CAC, Ticket Médio, Margem Líquida, LTV e tantas outras para saber se está no caminho certo do crescimento financeiro.

Revise seus preços de acordo com o conhecimento que adquire, aumento no custo de vida, complexidade do projeto e metas de reinvestimento no seu negócio.

Você pode utilizar os conceitos do Balanced Scorecard, por exemplo, a fim de identificar como está o seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Para concluir, perceba que muito além da velha pergunta: “como precificar um serviço?”, a gente deve entender a importância de fazer o que gosta com respeito, empatia, autoconhecimento, planejamento e disciplina.

Se você quer ter uma noção de quanto deve cobrar pela sua hora de trabalho, aproveite e acesse gratuitamente a planilha Calculadora Freelancer!

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