Embora o mercado esteja apreensivo por conta da pandemia, as altas históricas do dólar podem representar oportunidades para as empresas exportadoras.
Devemos prestar atenção na movimentação da moeda norte-americana por uma série de fatores, entre eles a questão do impacto no custo das empresas que importam, gerando um repasse maior no preço dos produtos e um flerte com a inflação do país.
Porém, as companhias que vendem para o exterior são atrativas na bolsa de valores, portanto, veja esta lista com 5 exportadoras que valem a pena ter na carteira um dia!
1. Arezzo (ARZZ3)
Ao passar em um shopping, você já deve ter visto bolsas, botas, mocassins, saltos, sapatilhas, sandálias e outros produtos da loja de artigos femininos Arezzo & Co.
É uma empresa com um portfólio poderoso de marcas, tais como Schutz, Birman, Ana Capri, Fiever, Alme e Vans, sendo assim uma das mais valiosas do Brasil.
De acordo com o relatório anual da marca, desde 2012, a Arezzo conta com lojas próprias nos EUA e itens comercializados em quase 50 países.
Foi fundada em 1972 e está há 9 anos na bolsa, sendo líder entre as classes A e B, cuja taxa de crescimento anual do negócio esteve em um patamar de 9,79% em 2019.
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2. Fras-le (FRAS3)
A Fras-le faz parte do Grupo Randon, tendo tradição no comércio de autopeças, revestimentos, pastilhas de freio e lonas para vários tipos de meios de transporte.
A companhia venceu o 47º Prêmio Exportação RS em meados de 2019, obtendo o resultado de 84,3 milhões de dólares em exportações, batendo o de 2017 em 13,5%.
As fábricas não estão só no Brasil, mas nos EUA, China e Índia, além de centros de distribuição na Europa, Colômbia e Argentina e demais operações comerciais.
Embora haja a preocupação com o impacto do coronavírus, essa empresa de 65 anos de tradição nutre a esperança de sustentar resultados até melhores do que em 2019.
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3. Grendene (GRND3)
A empresa cearense Grendene, responsável por marcas conhecidíssimas como Melissa, Rider, Ipanema, entre outras, está no mercado de calçados há 49 anos.
Assim como outras varejistas e empresas exportadoras, ela investe no ambiente virtual, apresentando um bom atendimento e entrega otimizada em vários locais.
A melhoria na eficiência produtiva reflete nos ganhos, pois a empresa teve um lucro líquido de R$ 495 milhões em 2019, influenciando o mercado brasileiro de calçados, que exportou 240,9 milhões de dólares no 1º trimestre de 2020.
Inclusive, a Grendene é uma das queridinhas do público vegano, levando em conta que todos os seus produtos não utilizam componentes de origem animal.
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4. Klabin (KLBN11)
Com um histórico de 121 anos no mercado de papel e celulose, a Klabin é tida como uma das favoritas dos investidores, muito por conta do bom pagamento de dividendos.
Há o compromisso de produzir embalagens sustentáveis, sendo referência em manejo florestal, pois já preservou quase 216 mil hectares de florestas nativas.
Com a busca por um crescimento responsável, a Klabin fez ótimas parcerias, tal como o acordo de aquisição de unidades estratégicas da International Paper do Brasil.
O resultado dos esforços empregados pela Klabin são notórios, afinal, ela exporta para países como Alemanha, Rússia, Irã, Dinamarca, Israel, EUA, Espanha, Japão etc.
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5. Marfrig (MRFG3)
Tendo em vista a proibição do consumo de animais silvestres na China, a jovem Marfrig desponta como uma das grandes oportunidades no setor de proteína animal.
Dentro do seu portfólio, há marcas como Bassi, Montana, Pampeano, Palatare, entre outras preparadas no Brasil, no Uruguai, nos EUA, na Argentina e no Chile.
Ela figura como uma das principais empresas exportadoras de carne bovina e suína no mundo, cujos produtos são vendidos em 100 países diferentes.
Óbvio que isso reflete nos resultados financeiros, pois a empresa mostrou um crescimento impressionante de 20 bilhões de reais de 2018 para 2019.
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Por fim, além de saber quais são as empresas exportadoras que fazem sucesso, nunca é demais lembrar a importância de estudar as ações de acordo com os seus objetivos e, logicamente, respeitando o seu perfil de investimento.
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